Na última semana, o Snapchat anunciou o lançamento de uma função permite o bate-papo por vídeo com até 16 pessoas ao mesmo tempo, algo parecido com o que já existia no Stories do Intagram. E este é só mais um capítulo da rivalidade entre esses 2 aplicativos que possuem recurso para publicação de fotos e vídeos que expiram em 24 horas.
Enquanto que o Instagram é uma empresa que foi adquirida pelo Facebook em 2012, o Snap segue sendo uma empresa independente, brigando num mercado dominado por gigantes.
A "rivalidade" entre os dois apps teria começado em 2013, quando os criadores do Snapchat recusaram a oferta de US$ 3 bilhões (mais de R$10 bilhões) em dinheiro feita por Mark Zuckerberg. Na época, o criador do Facebook e já proprietário do Instagram, buscava recuperar o engajamento com o público jovem que, cada vez mais, migrava para o Snap. Em uma pesquisa da Pew Reseach Center naquele ano, 26% dos jovens adultos, entre 19 e 29 anos, afirmaram usar a aplicação.
Aparentemente, Zuckerberg não se deu por vencido e decidiu, então, criar sua própria versão do app. Em agosto de 2016 foi lançado o recurso Stories do Instagram. A dinâmica já era conhecida: vídeos de até 10 segundos ou fotos feitos em 24 horas — e que só permanecem no ar por um dia. Além do diferencial de que as imagens ficam compartilhadas por 24 horas, o que de certa forma incentiva as pessoas a compartilharem momentos mais banais de suas vidas, os 2 aplicativos apostam no uso do smartphone na posição vertical, o que simplifica o uso e a visualização.
A partir de então, a cada nova funcionalidade lançada, as comparações são inevitáveis. A princípio, o Instagram era o único acusado de copiar ferramentas. No entanto, desde 2017, o Snapchat devolve na mesma moeda. E, por isso, as aplicações se tornam mais parecidas.
Hoje as ferramentas de filtros, localização, envio de mensagens privadas, gif´s animados são muito semelhantes nos 2 apps. O que levou muita gente a optar pelo uso de apenas 1.
E quem tem levado vantagem é o Instagram, que tem crescido sua base de usuários num ritmo maior, principalmente pela relação com o Facebook.
Por outro lado, o Snap que abriu a venda de ações na bolsa de NY há cerca de 1 ano, enfrenta queda no valor das ações, principalmente pela dificuldade em ser original, em criar facilidades novas e se distanciar do Instagram. Por exemplo, há alguns meses havia lançado um óculos conceito, que tirava fotos e compartilhava direto no aplicativo. Foi um fiasco.
Isso só mostra a dificuldade de, depois de ter uma ideia inovadora, se manter nesse mercado dominado por gigantes, com grande poder de investimento e que pode até copiar a sua solução, como é o caso que o Facebook fez com o Instagram.
Hoje compartilhamos algumas questões que surgem nas nossas conversas com clientes e pessoas que fazem contato conosco.
1) “Se o Smartphone é tão prático e a cobertura 3G e 4G melhorou, ainda é necessário ter um plano de banda larga residencial em casa?”
Sem dúvida, o Smartphone virou a ferramenta mais popular e prática de acesso a Internet. O Smartphone nos deu a possibilidade de estarmos conectados praticamente 100% do tempo. As operadoras de celular seguem investindo em melhorias na cobertura da rede e nas novas tecnologias de transmissão, como o 4G. E certamente já estão planejando a entrada do 5G para os próximos anos.
Mas, enquanto os planos de Banda Larga residencial focam bastante na velocidade que é oferecida para o cliente, os planos das operadoras celulares focam na quantidade de dados que é trafegada na rede. Ou seja, dependendo de perfil de uso e de tráfego, o plano da operadora celular se torna inadequado para o consumo de dados.
Por exemplo, 1 episódio de 60 minutos de algum seriado da Netflix consome cerca de 350 MB do plano de dados. Ou seja, se o seu plano 3G possui uma franquia mensal de 2 GB, seria possível assistir apenas 6 episódios em um mês.
Portanto, quem utiliza a Internet para consumir conteúdos de streaming, assistir Netflix, ouvir músicas pelo Spotify, ouvir a Radio ABC através do aplicativo, fazer cursos e faculdade por plataformas de ensino à distância, precisa pensar num plano de internet banda larga na sua casa.
2) “Por que cada vez mais as redes WiFi de espaços públicos e comerciais (restaurantes, feiras, etc) exigem cadastro, dados pessoais ou login pelo Facebook para liberar o acesso ao visitante?”
Isso passa por um amadurecimento do mercado. É muito legal e prático quando vamos em algum lugar com WiFi, mas obviamente isso tem um custo para o estabelecimento. O cadastro muitas vezes é utilizado para criar um relacionamento mais estreito com o cliente, fidelização, envio de ofertas e promoções.
Mas um ponto importantíssimo de ressaltar: Isso também tem a ver com uma exigência de legislação. O Marco Civil da Internet, lei aprovada em 2014, prevê que quem disponibiliza Internet para seus clientes ou visitantes seja capaz de identificar quem eventualmente cometa um crime virtual. Caso contrário, o próprio estabelecimento pode vir a ser responsabilizado pelo crime.
3) “Por que a Internet via Fibra é diferente das demais tecnologias como ADSL ou via TV a Cabo?”
Todas as tecnologias de transmissão possuem limitações físicas. As que utilizam de cabos metálicos possuem limitações relacionadas à distância dos cabos, por questões de interferências e de atenuação em função das características elétricas dos cabos.
Ou seja, se a casa ou empresa fica perto de um equipamento de transmissão da operadora, o serviço vai poder ter planos melhores, com mais velocidade, Enquanto que quem está mais longe, vai ter planos piores.
Na fibra, isso não acontece de tão forma evidente, porque em vez de transmissão por meio elétrico, a transmissão na fibra utiliza um feixe de luz, que praticamente não sofre perdas de acordo com a distância. A tecnologia que utilizamos no Sinosnet, permite que sejam atendidos clientes com até 20 Km de distância da nossa sede. Ou seja, todos os clientes podem ter acesso a todos os planos, inclusive aqueles de maiores velocidades, como os de 50 Mbps e 100 Mbps.
Se você tiver dúvidas sobre o uso de internet e questões relacionadas à tecnologia, entre em contato que teremos o maior prazer em ajudar.
Hoje voltaremos a falar sobre o Facebook e toda a crise na qual a rede social está envolvida. Há cerca de um mês comentamos sobre os problemas que o Face enfrenta na questão das chamadas “Fake News”, as notícias falsas que se alastram de forma muito rápida.
Aqui no Brasil acabamos de ter um exemplo, no caso da execução da vereadora Marielle, em que informações falsas sobre a vida pessoal dela foram propagadas por alguns irresponsáveis, buscando politizar a situação. Isso preocupa cada vez mais, principalmente em um ano eleitoral, em que decidiremos que vai tocar a política brasileira nos próximos 4 anos.
E foi no campo da política que estourou mais uma grave crise no Facebook. Na última semana, o valor de mercado do Facebook caiu alguns bilhões de dólares, em função da divulgação de notícias envolvendo uma empresa chamada Cambridge Analytica. Esta empresa de consultoria obteve em 2014 as informações de mais de 50 milhões de usuários do Facebook nos Estados Unidos, e usou-as para traçar perfis comportamentais e personalidades, destinado a prever e influenciar as decisões destes usuários do Face.
Mas como ela conseguiu ter acesso a tanta informação? Na verdade, ela aproveitou a ingenuidade de usuários e uma espécie de brecha do Facebook no compartilhamento de informações. Em 2014, um pesquisador dessa empresa lançou um aplicativo para o Facebook prometendo um serviço de prognóstico de personalidade. Cerca de 270 mil pessoas autorizaram esse aplicativo a usar as suas informações pessoais.
Era um teste muito parecido com aqueles testes que volta e meia aparecem na nossa timeline do Facebook. “Com qual artista de cinema você se parece?”, “Qual seria a sua aparência se você fosse do sexo oposto?”. Para usar estes testes, normalmente o Facebook solicita uma confirmação de que suas informações pessoais serão compartilhadas com quem está oferecendo este teste.
No caso da Cambridge Analytica, o mais grave é que os usuários que aceitaram fazer aquele teste, autorizaram o acesso ao seu perfil pessoal, mas também ao perfil de todos os seus amigos. Ou seja, a consultoria multiplicou a base de informações, tendo acesso a milhões de perfis que não haviam autorizado o uso de informações do seu perfil.
Pois esta empresa foi contratada pela campanha do então candidato Donald Trump e determinou qual tipo de personalidade receberia determinados tipos de notícia, para que a influência fosse mais eficiente. A Cambridge Analytica trabalhou para desenvolver dezenas de variantes sobre mensagens políticas em torno de temas como a imigração, a economia e os direitos das armas, todos adaptados a diferentes perfis de personalidade.
E aqui fica a nossa reflexão e algumas dicas de uso do Facebook:
Ou seja, temos que cuidar o que nós compartilhamos e no que permitimos que seja utilizado do nosso perfil.
E lembrem-se que o Facebook, assim como tantos outros serviços não é de graça. Quando usamos uma coisa de graça na Internet, significa que o produto somos nós e as nossas informações pessoais.
Terminou na última semana mais uma edição do SxSW (South by Southwest), evento que acontece na cidade de Austin e conhecido por ser lançador de tendências e o principal festival de economia criativa do mundo.
Abaixo, cinco macrotendências para pensarmos e conhecermos:
1 - O fim dos smartphones, reconhecimento facial e de voz
Amy Webb, futuróloga, fundadora do Future Today Institute e professora da Universidade de Nova York, afirmou que os smartphones vão acabar. Isso quer dizer que as pessoas vão ter mais e mais dispositivos conectados, como pulseiras, roupas, fones de ouvido, e passarão a usar também esses aparelhos para ficarem conectados. Uma das coisas interessantes que ela comentou é que vamos parar de digitar tanto, voltaremos a andar numa posição ereta, olhando as outras pessoas nos olhos.
2 - Realidade virtual e inteligência artificial
Tecnologias como Inteligência Artificial, Realidade Virtual, vão permitir que as marcas e os consumidores realizem experiências integradas ao nosso dia-a-dia. Por exemplo: jogar um videogame com um óculos de realidade virtual enquanto corre na esteira, em um game de perseguição. A sua velocidade na esteira vai ditar o ritmo no jogo. A indústria da beleza, por exemplo, já simula cores de batom, cor e corte de cabelo, formatos de sobrancelhas com realidade aumentada.
3 - Casas inteligentes, cidades inteligentes, carros autônomos e mobilidade urbana
Neste mundo extremamente conectado, todos os dados gerados por você em sua casa, cidade ou carro são armazenados com o objetivo de tornar as aplicações mais eficientes. Quanto mais sabem sobre seus hábitos, mais entregam uma experiência perfeita.
O carro autônomo é outro ponto em que a inteligência artificial vem para melhorar a vida das pessoas e suas comunidades. “Nos Estados Unidos, o número de carros é bem maior do que o de carteiras de motorista. Algumas cidades chegam a ter 20% ou 30% dos seus espaços dedicados aos carros. Esses veículos costumam ficar parados 95% do tempo. E 75% das vezes os motoristas são os únicos passageiros. Acho que os carros autônomos têm a oportunidade de mudar o mundo, de ajudar a reduzir as emissões de gás carbônico”, afirmou John Krafcik, CEO da Waymo, empresa do Grupo Alphabet (Google) no desenvolvimento de veículos autônomos.
4 - Blockchain
Blockchain não é criptomoeda. Foi uma tecnologia criada para garantir a segurança entre as transações de bitcoins e todos os tipos de criptomoedas. Mas logo a indústria percebeu o potencial do blockchain para diversas aplicações.
O objetivo do blockchain é garantir a segurança de transações sem a necessidade de intermediários. Pesquisadores estimam que o mercado global de blockchain movimente US$ 7,74 bilhões até 2024.
5 - Igualdade, diversidade e tolerância
Sadiq Khan é o primeiro prefeito de origem muçulmana a governar a Londres. Para ele, a intolerância pode frear futuros talentos em várias áreas, inclusive na política. Ele fez uma autocrítica “Somos, talvez, os grandes culpados pela falta de alternativas, pois assistimos sentados a revolução acontecer nos últimos anos. A tecnologia não pode vir apenas das empresas de tecnologia e dos inovadores, mas também dos políticos e dos governos”, afirmou.
“A tecnologia de inteligência artificial precisa aprender com o ser humano e, por isso, é importante que esse conhecimento não seja realizado apenas a partir de um ponto de vista. Precisamos investir na diversidade das equipes de programação que trabalham com inteligência artificial”, disse Richard Socher, cientista-chefe da Salesforce e professor adjunto da Universidade de Stanford. A diversidade traz um olhar mais criativo e abrangente para inovações, criando sistemas que promovem a inclusão e a representatividade.
Vocês lembram da Nokia? Pois a empresa finlandesa que dominou o mercado de celulares antes da popularização do smartphone tem apresentado novos produtos e novas tecnologias, com foco no 5G, que será o próximo passo da internet móvel, previsto para chegar no mercado em 2020.
Na última semana a Nokia realizou uma conferência em que o CEO da empresa, Rajeev Suri (foto), se permitiu fazer cinco previsões sobre a tecnologia em 2018 que envolvem soluções e produtos da marca, mas também estão presentes em toda a indústria. Algumas delas são bem óbvias, enquanto outras são mais ousadas. Confira:
1. Problemas sociais relacionados com tecnologia começarão a aumentar
Segundo Rajeev, a barreira entre as pessoas que possuem acesso a certas tecnologias e aquelas que estão fora desse barco ficará ainda maior este ano - e pode trazer problemas. A disparidade começa na automação, que vai afetar certos empregos e atividades, e vai envolver atividades políticas e leis relacionadas com tecnologia. Só que isso vai também valer para toda a nossa convivência em comunidade, já que parte da população será excluída de muita coisa.
2. A dominância do smartphone será questionada por novos fatores
Antes, o PC foi revolucionário por trazer várias funções digitais automatizadas. Depois, o celular revolucionou por levar tudo isso e muito mais ao alcance do bolso. Mas será que ele é o eletrônico definitivo para as nossas vontades? O CEO da Nokia vê 2018 como o ano em que os smartphones podem começar a perder a hegemonia, ao menos para conceitos que envolvam mais respostas de áudio ou uma sensibilidade e retorno tátil. Não significa que outros dispositivos inteligentes necessariamente substituam o telefone, mas sim que ele vá para outros caminhos.
3. A realidade virtual vai começar a voltar
Como assim "voltar"? De acordo com o executivo, o hype em cima dessa tecnologia nem foi tão alto assim há alguns anos e já deu uma boa diminuída: muitos produtos de qualidade duvidosa foram lançados, ela não era tão acessível e o interesse caiu. Só que Rajeeet acredita que esse é o ano do VR estabilizar e reconquistar a indústria após uma reflexão crítica, trazendo novidades de fato revolucionárias e mais difundidas.
4. O sistema de saúde finalmente verá disrupção massiva e sistêmica
O sistema de saúde é um dos mais beneficiados pela inteligência artificial atualmente, mas ainda há um longo caminho pela frente sob perspectivas bastante positivas. Para Rajeet, um uso ainda maior de bancos e bases de dados, diagnósticos personalizados e muitos outros benefícios serão ampliados e popularizados com o principal ganho sendo salvar mais vidas.
5. Mais e mais tráfego no backbone da internet estará nas redes de companhias "webscale"
Uma companhia "webscale" é aquela que tem ambientes de rede privados, eficientes e com possibilidade de expansão. A Nokia acredita que o tráfego estará cada vez mais concentrado em serviços e servidores de Google, Apple, Netflix e outras marcas. Isso traz serviços mais rápidos e acessíveis, mas estar em poucas mãos significa que novas companhias no mercado terão que investir pesado em rede.