Completar 18 anos é uma expectativa e um marco na vida das pessoas.
E das empresas também.
Estamos felizes aqui no Sinosnet e queremos que você comemore também.
Vai vir muuuuita coisa boa pra gente curtir juntos.
Deixando de lado a questão política, a crise econômica e a enorme capacidade do brasileiro deixar as coisas para a última hora, nos preparamos para acompanhar os mais de 10 mil atletas em 42 esportes, durante os 17 dias dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. E a Internet será peça fundamental para que este evento possa ser acompanhado de forma global.
O tráfego será pelo menos quatro vezes maior.
Para termos uma ideia, nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012 o pico de tráfego atingiu cerca de 60 Gbps (gigabits por segundo). Mas muita coisa mudou nestes últimos 4 anos. Facebook, Twitter e Instagram ainda engatinhavam no compartilhamento de vídeos. Aplicativos como Snapchat, Vine e Periscope ainda nem existiam. Com a popularização dos smartphones e vídeos nas redes sociais, a expectativa é que o volume total de tráfego gerado nas arenas de competição do Rio 2016 supere os 250 Gbps (gigabits por segundo) nos horários de pico.
Os investimentos serão suficientes?
Operadoras fixas e celulares afirmam terem feito investimentos para garantir a qualidade de atendimento aos centenas de milhares de atletas, visitantes e jornalistas do mundo inteiro que circularão pelas áreas de competições e pontos turísticos do Rio. Resta ver até onde a rede vai suprir a demanda. Particularmente, acredito que haverá momentos de congestionamento, principalmente logo após as provas com grande interesse de público, como por exemplo os 100m rasos do atletismo. Serão milhares de espectadores tentando compartilhar vídeos destas provas nas suas redes.
Assistir pela TV ou pela Internet?
Para quem quer assistir as provas em vídeo, as emissoras de TV prometem uma estrutura nunca antes vista para transmissão de conteúdo nos seus canais e aplicativos. Tomando novamente como referência a última edição dos Jogos em Londres-2012, um público estimado em 3,6 bilhões de pessoas assistiu os jogos pela televisão ao redor do planeta. Provavelmente a audiência dos Jogos Rio-2016 será ainda maior, mas a grande mudança será na forma de acompanhar os eventos. Pela primeira vez, a expectativa é que mais gente acompanhe a cobertura através de computadores e aplicativos de tablets e smartphones, do que pelo aparelho de TV.
Os canais de TV brasileiros com direitos de transmissão (Globo, Band, Record, ESPN e Fox) contarão com os canais abertos, vários canais nas operadoras pagas e ainda conteúdo em aplicativos e plataformas de streaming. Quem mais investiu foi a Rede Globo, que além de ter os direitos de transmissão é patrocinadora dos Jogos Olímpicos. Através do seu canal esportivo SporTV, serão 16 sinais em HD (aproveitando as posições dos canais Premiere) e mais 40 canais de streaming através do seu aplicativo. Ou seja, haverá opções de transmissão até para os fãs daqueles esportes olímpicos menos populares no Brasil, como Badminton ou Tiro com Arco.
Bateremos Recordes.
Com certeza será uma prova de fogo para a infraestrutura de comunicações e Internet no Brasil. De um lado, o volume gigantesco de dados que será gerado no Rio e distribuído para o mundo. Do outro, os próprios espectadores brasileiros consumindo conteúdo. Certamente bateremos recordes de tráfego de Internet nos próximos dias. Tomara que possamos comemorar ao final de Agosto.
E você? Já entrou no Clima Olímpico?
Todo mundo já deve ter ouvido falar do Snapchat, mas talvez vários ainda não tenham entendido como funciona o aplicativo. Para quem ainda não conhece, ele permite que você envie mensagens, fotos e vídeos (os chamados “snaps”) que desaparecem após algum tempo. O envio pode ser diretamente para seus amigos, ou para todo mundo que segue a sua conta do Snapchat. De forma grosseira, parece um Instagram com “mensagens que vão se autodestruir após 30 segundos”.
Mas se é um aplicativo tão simples, quais são os diferenciais que fazem dele um fenômeno com mais de 150 milhões de usuários diários, que passam em média meia hora por dia assistindo o seu conteúdo?
1) O conteúdo desaparece
Uma vez que você assiste uma mensagem de um amigo, ela “evapora”. E mesmo nos conteúdos compartilhados com todos os seguidores, o prazo de validade é de 24 horas. Ou seja, a estratégia é incentivar a criação de conteúdo, independente se for um discurso sobre economia mundial ou um churrasco sendo assado. Afinal, isso vai desaparecer em algum tempo. Ninguém se sente pressionado a criar um post que vai ficar para a história.
2) O compartilhamento é mais autêntico
O Snapchat não é um concurso de “likes”, como outras redes. Ninguém precisa perder muito tempo escolhendo filtros ou imaginando qual será a reação de quem assiste. Além disso, o conteúdo postado não fica “emoldurado” por um app. Parece simplesmente um vídeo que foi feito por um celular de um amigo. E tudo isso torna o conteúdo mais natural, mais autêntico.
3) Curadoria de conteúdo
Existe uma funcionalidade chamada “Live Stories” (que passou a ser apenas “Ao Vivo” na atualização em português), em que a equipe do Snapchat reúne as fotos e vídeos feitos em determinado lugar e transformam numa história do evento, contada pelos participantes e espectadores. Hoje, por exemplo, uma das histórias disponíveis é a semifinal da Copa América, em que a Argentina goleou a seleção norte-americana, com direito ao golaço de falta do Messi filmado por torcedores em vários ângulos diferentes.
4) Facilitar a criação de conteúdo
Não é por acaso que ao abrir o aplicativo a primeira coisa que aparece é a imagem da câmera. A estratégia é simplificar a criação de conteúdo. Enquanto nas outras redes sociais você começa lendo ou assistindo o que seus amigos estão fazendo, o Snap sugere que você compartilhe o que você está fazendo.
5) Vídeos na vertical
Nascemos e crescemos assistindo vídeos na horizontal. A TV era assim, o YouTube é assim. Mas este não é o formato natural de um smartphone. Ou abrimos mão do tamanho completo do vídeo, ou temos que virar a tela na horizontal para assistir. Além disso, é muito mais fácil tirar uma foto ou fazer o vídeo segurando o smartphone na vertical. Foi nisso que o Snapchat apostou, tornando este o seu formato padrão. Tanto é que os maiores geradores de conteúdo da plataforma (MTV, CNN, Vice, etc) adotaram este formato.
Mas qual é o futuro do aplicativo?
O Snapchat seguiu à risca um dos mantras do Vale do Silício: “Cresça primeiro, monetize depois”. A grande questão é que chegou a hora de transformar toda essa base de clientes em um negócio com grande receita. Já existiam geradores de conteúdo parceiros, lentes com efeitos patrocinadas, mas as estimativas de mercado apontam uma receita na faixa de apenas U$ 59 milhões em 2015.
Uma das primeiras medidas adotadas é a inserção de anúncios nas histórias ao vivo e entre as conteúdos postados pelos seus amigos. A promessa é que os anúncios serão certificados por agências parceiras para garantir a qualidade e o uso de funcionalidades oferecidas pelo app. Nos Estados Unidos estes anúncios já estão rodando e aqui no Brasil devem chegar em seguida, assim que os anunciantes se adaptarem a esta realidade.
Parece uma meta ambiciosa, mas a expectativa é crescer a receita para algo em torno de U$ 300 milhões em 2016 e até U$ 1 Bilhão em 2017.
Resta aguardar os snaps dos próximos capítulos.
A consultoria Gartner, famosa por apontar tendências do mercado, divulgou esta semana a sua já conhecida curva “Hype Cicle” de tecnologias emergentes.
Basicamente, trata-se de curva que aponta quais são as tecnologias e serviços que geram mais expectativa do mercado. O objetivo é orientar as empresas de tecnologia a direcionarem seus investimentos de pesquisa, desenvolvimento e marketing nos próximos anos. Além de mostrar a tecnologia “da moda”, esta curva também aponta quais tecnologias já entraram na fase “da desilusão”, em que as expectativas não foram totalmente confirmadas.
Nos últimos anos, tecnologias como o 4G, Internet TV, Cloud Computing, Pagamentos via NFC, Impressão 3D estiveram no topo da expectativas. Algumas já se mostraram realidades de mercado e outras ainda precisam de mais tempo e desenvolvimento para se tornarem economicamente viáveis.
Assim como em 2014, a Internet das Coisas (IoT) continua no topo. É um assunto corriqueiro, em função de projeções e tendências que apontam IoT como a nova revolução da Internet, já que será capaz de estar presente ainda mais no nosso dia-a-dia, mesmo ser percebermos. Já falamos sobre isso aqui no blog.
A novidade deste ano é que a curva aponta Veículos Autônomos como uma tecnologia com forte expectativa no mercado. Apesar de ainda em fase embrionária, o fato de praticamente todos os fabricantes estarem desenvolvendo soluções chamou a atenção dos especialistas. Alguns analistas no mercado automotivo apontam que serão necessárias décadas para que esta tecnologia se torne popular, já que o segmento é uma indústria tradicional, com ciclos lentos para adoção de inovações. Um exemplo são os carros híbridos (combustível + energia elétrica), que mesmo após muitos anos, representam apenas 3% das vendas de carros novos nos Estados Unidos.
Porém, independente dos prazos de adoção das tecnologias, essa curva reforça uma tendência de que empresas de tecnologia mais valorizadas do mercado deixaram de ser as fornecedoras de solução para o mercado corporativo, como IBM, Oracle e Dell e passaram a ser as empresas que lidam com o usuário final, como Apple, Google e Facebook.
Ou seja, a tecnologia faz parte da vida das pessoas e o foco central das expectativas dos negócios digitais passou a ser as soluções feitas para estas pessoas.
Nesta semana um artigo acadêmico escrito pelo Samuel Hartmann, Gerente Técnico do Sinosnet, em conjunto com Edson Wobeto, professor do Instituto Evangélico de Novo Hamburgo, foi publicado na Revista da Abranet, a Associação Brasileira de Internet.
Confira a seguir o texto publicado na versão impressa da Revista:
Quando a governança faz a diferença no negócio
Pequenos provedores têm de adequar seus processos à ITIL como diferencial de competição perante os grandes concorrentes
A publicação, pela Anatel, do market share de 2014 mostra que pequenos provedores de serviços de Internet somam apenas 9,35% do mercado de acesso fixo no Rio Grande do Sul (RS). O baixo percentual evidencia que os provedores de pequeno porte têm um importante desafio na concorrência com as grandes operadoras. Assim, a governança dos processos de TI dentro dos provedores de menor porte pode se tornar o diferencial competitivo perante seus concorrentes de igual classificação, visto que gerindo seus processos podem reduzir custos operacionais e ser mais eficientes no suporte técnico a seus clientes, agregando valor ao seu produto.
Buscando entender melhor o cenário e a atuação dos provedores de pequeno porte, estudou-se a região do Vale do Rio dos Sinos - RS, onde, de acordo com o site da Anatel, existem 37 empresas registradas e com licença para exploração do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). Embora algumas façam parte de grupos empresariais maiores, considerou-se apenas a quantidade de clientes do provedor, e com esse critério todas se encaixam na categoria de pequeno porte.
Deste universo, os autores da pesquisa conseguiuram contato com 25 empresas, mas apenas oito responderam ao questionário enviado. Existem ainda outras empresas deste ramo e porte, com sedes em regiões vizinhas, que também atuam nas cidades da região, aumentando ainda mais a concorrência. Ressalte-se que na maioria das cidades tem-se pelo menos uma grande operadora, como Oi, GVT, Net ou Embratel.
Para que pequenos provedores – normalmente empresas com poder de investimento limitado – possam concorrer com as operadoras, é necessário que busquem diferenciais que atraiam e retenham clientes. Neste contexto, a área de TI assume um papel fundamental para o sucesso do negócio, pois seus processos estão diretamente relacionados aos serviços/produtos ofertados aos clientes.
De acordo com Gaspar, Gomes e Miranda, autores do livro “T.I. Mudar e Inovar Resolvendo conflitos com ITIL”, os negócios têm grande dependência da TI, fazendo com que as boas práticas sejam adotadas com objetivo de trazer resultados positivos, como redução de custos e agilidade em seus processos, visto que estes independem de fornecedores e tecnologias.
A Governança de TI, através dos modelos de melhores práticas, traz benefícios diretos às empresas. Fernandes e Abreu, no livro “Implantando a Governança de TI: da estratégia à gestão dos processos e serviços” citam a redução de riscos, redução de custos operacionais e melhoria da imagem perante os clientes através do aumento da confiabilidade e satisfação em relação aos serviços. Os autores afirmam ainda que existem benefícios indiretos como a redução do custo de oportunidades perdidas, visto que para muitas empresas a ITIL serve como embasamento técnico para análise e seleção de prestadores de serviços.
A ITIL, acrônimo de Information Technology Infrastructure Library, é um framework de melhores práticas e está dividida em 5 livros: Estratégia de Serviço, Desenho de Serviço, Transição de Serviço, Operação de Serviço e Melhoria de Serviço Continuada. Através das respostas obtidas na pesquisa, foram elencados os processos mais relevantes aos provedores. São eles: Gerenciamento de Incidentes, Gerenciamento de Eventos, Gerenciamento de Problema, Gerenciamento de Nível de Serviço, Gerenciamento de Demanda, Gerenciamento da Capacidade, Gerenciamento de Disponibilidade, Gerenciamento de Mudanças e Gerenciamento do Conhecimento.
Medições feitas pelo Gartner Group mostram que a migração de uma situação onde não há qualquer processo de Gerenciamento de Serviços de TI para a adoção completa das melhores práticas pode reduzir o custo total de propriedade (TCO) de uma organização em até 48% (fonte: www.itilsurvival.com).
Para o cliente, que está cada vez mais exigente, esta concorrência tem trazido bons resultados através de serviços mais qualificados e preços mais justos. E é nesta qualificação dos serviços que entram as melhores práticas de TI. Através da ITIL, os pequenos provedores passam a gerenciar seus processos de TI, reduzindo custos e entregando serviços com maior disponibilidade e mais qualidade.
O artigo completo, está disposnível no site da Abranet.