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IBM adquire a Red Hat Por Henrique Pufal em 30/10/2018 10:22

Desde o último domingo uma notícia vem movimentando o mercado de TI e tecnologia: A gigante IBM anunciou a compra da empresa Red Hat por 34 Bilhões de dólares.

Se você não trabalha no mercado de tecnologia, talvez não conheça a Red Hat. Mas se trata de uma gigante especializada em soluções corporativas em sistemas de códigos abertos, desenvolvendo soluções alternativas ao Windows.

Fundada em 1993, o carro chefe da empresa é o Red Hat Enterprise Linux. Trata-se de uma versão do sistema de código aberto Linux, com foco em empresas e com diferentes opções para servidores e desktops.

Porém não é com este sistema que a empresa tem a sua fonte de receita e o foco de interesse da IBM. A Red Hat tem uma série de soluções de armazenamento e computação em nuvem voltadas para Data Centers, que devem ajudar a IBM a entrar com força na competição com Dell, Amazon e Google.

E a IBM precisa enfrentar estas empresas com novas armas, já que no último ano teve queda na sua receita total. Num mercado onde as gigantes com Apple, Amazon e Google já faturam mais de 100 Bilhões de Dólares por ano, a IBM estacionou na faixa dos 80 bilhões anuais.

Um dos pontos interessantes da Red Hat é a relação que ela mantém com a comunidade de desenvolvedores de softwares de código aberto. Em 2017, ela foi segunda empresa responsável por mais alterações e aperfeiçoamentos no sistema Linux. Foram quase 6 mil alterações no código, ficando atrás apenas da Intel, uma companhia maior tanto em número de funcionários, quanto em verba para Pesquisa e Desenvolvimento.

E esta comunidade de desenvolvedores e empresas que torna o Linux um dos sistemas operacionais mais utilizados no mundo. Mesmo que a maioria dos computadores pessoais nos ambientes domésticos e corporativos utilizem o Windows e as ferramentas do Office, o Linux é o sistema operacional que roda em centenas de milhares de servidores de empresas como Facebook, Amazon e Google. Inclusive é a base do Android, que roda em mais da metade dos smartphones ao redor do mundo.

Ou seja, a tradicional IBM resolveu investir pesado para ter ao seu lado um parceiro forte e  voltar a ter um papel de protagonista no mercado.


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