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A Internet das Coisas ganha um sistema operacional do Google Por Henrique Pufal em 15/05/2018 11:47

Já falamos outras vezes aqui sobre a Internet das Coisas, que é uma das grandes tendência de tecnologia para o futuro, tornando objetos comuns do dia a dia mais inteligentes e atuantes, por meio de comunicação via Internet.

E esse conceito vai desde itens pessoais, como pulseiras de monitoramento de itens vitais, raquetes inteligentes, passa pelo conceito de casa inteligente em eletrodomésticos, sistema de iluminação, de controle de temperatura. Veículos autônomos também são exemplos de objetos conectados à Internet.

Permeia também o conceito de cidades inteligentes, onde sistemas de monitoramento por imagens, cercamento eletrônico, controle de tráfego, estacionamento e chega na agricultura e nas indústrias com sensores e inteligência para aumentar a produtividade.

E uma das grandes preocupações que existia no mercado era em relação à segurança destas plataformas, já que cada fabricante utiliza um sistema operacional diferente, pois ainda não existe muita padronização destas tecnologias.

De acordo com o Avast, um em cada cinco dispositivos IoT conectados no Brasil são vulneráveis a ataques de hackers. Entre os produtos mais sensíveis, estão webcams e babás eletrônicas, por exemplo, que podem se tornar alvos mais facilmente.

Pois o Google anunciou na última semana um sistema operacional específico para rodar nesses dispositivos simples do dia a dia que conseguem se comunicar com a Internet para realizar diversas aplicações online. É o chamado Android Things.

Na verdade, já existiam versões de teste desde 2016 e estas versões anteriores permitiram ao Google detectar possíveis bugs, além de deixarem os desenvolvedores estudarem o sistema e já desenvolverem aplicações para ele.

De acordo com o Google, o Android Things nasceu da preocupação de se ter um sistema operacional uniforme e fechado, que não pudesse ser alterado pelos parceiros, e que fosse mais seguro contra ataque de hackers. Por outro lado, isso também deixa as fabricantes mais focadas no desenvolvimento do hardware e do equipamento, uma vez que não precisará se preocupar com o software.

Ou seja, se abre mais uma porta para que empreendedores possam colocar suas ideias inovadoras em prática, desenvolvendo ferramentas para melhorar o nosso dia a dia.


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